... como os mais belos harmônicos da natureza. Uma música que seja como o som do vento na cordoalha dos navios, aumentando gradativamente de tom até atingir aquele em que se cria uma reta ascendente para o infinito. Uma música que comece sem começo e termine sem fim. Uma música que seja como o som do vento numa enorme harpa plantada no deserto. Uma música que seja como a nota lancinante deixada no ar por um pássaro que morre. Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergastadas pelos temporais. Uma música que seja como o ponto de reunião de muitas vozes em busca de uma harmonia nova. Uma música que seja como o vôo de uma gaivota numa aurora de novos sons...
(Vinícius de Moraes)
Respondido por
Fernanda Cortêz
às
15:38
sábado, abril 09, 2011
" I always needed time on my own
I never thought I'd, need you there when I cried
And the days feel like years when I'm alone [...] "
Há momentos que os gestos não traduzem, as palavras ditas são insuficientes... é ai que as palavras escritas me procuram e me dão a missão de organizá-las, transmiti-las e questioná-las.
Fernanda Cortêz -
Técnica em Controle Ambiental - IFRN. Graduanda do Bacharelado em Ciências e Tecnologia - UFRN.