Ainda.

sábado, fevereiro 26, 2011


Ananda, em uma noite fria e deserta, reflete sobre seus sentimentos. Lembra de paixões do passado, e do amor do presente.
- Antes era tudo tão mais fácil, meus sentimentos eram livres, transparentes, todo mundo sabia o que eu sentia...hoje sofro e ninguém percebe. Mas por que mudou ? Ainda sinto as borboletas no estômago, as mãos suadas e lábios secos sempre que te vejo. O problema é que você não é como eu era antes, não dá pra saber se você sente o mesmo por mim, e eu não tenho a coragem e ingenuidade de antes pra te perguntar isso.
Ananda guardava tudo isso consigo, lembrando sempre da frase de seu escritor predileto, Caio Fernando Abreu : "Não apareceu uma chance, quando aparecer eu a segurarei com unhas e dentes".


F.C.

"Ter motivos pra cantar"

domingo, fevereiro 13, 2011



Armas no chão, flores nas mãos
Mas se o bom de viver é estar vivo
Ter amor, ter abrigo
Vivendo em paz prontos prá lutar


[...]
O soldado da paz não pode ser derrotado
Ainda que a guerra pareça perdida


Pois quanto mais se sacrifica a vida
Mais a vida e o tempo são os seus aliados...


Soldado da Paz - Cidade Negra
sábado, fevereiro 12, 2011



" Convivo com uma família feliz, com diversos momentos felizes, rodeada de amigos, mas hoje ... agora, não sou feliz."


Pensa Ananda na varanda de sua casa assistindo à um lindo pôr - do - sol.
Aos 18 anos, Ananda tinha muitas dúvidas sobre o futuro, como muitos jovem, não sabia se sua vida iria ser realmente como ela imaginava.
Chega a noite e a jovem decide sair com os amigos e juntos falaram de muitos assuntos, um deles foi a profissão que cada um iria seguir. Ananda foi a primeira a dizer, eufórica, que iria seguir a profissão de seu pai, que era Administrador de uma importante empresa nacional. O que ela não sabia ... nem imaginava, é que apartir daquele momento essa certeza iria se tornar apenas uma ironia de um passado confuso.